Bom dia para quem entende que herança sem gestão vira briga, não prosperidade.

Na edição de hoje:

° Por que mais de 70% das empresas familiares não sobrevivem à segunda geração.
° O que diferencia uma sucessão de sucesso de um processo de ruptura.
° Cases de empresas que transformaram governança em vantagem competitiva.

Vamos lá?

Empresas familiares são a espinha dorsal da economia mundial. Segundo a PwC, elas representam mais de 80% dos negócios no Brasil e geram a maior parte dos empregos privados.
Mas a realidade é dura: pesquisas mostram que apenas 30% chegam vivas à segunda geração e menos de 15% resistem até a terceira.

E não é por falta de dinheiro. É por falta de processo, preparo e governança. 

E quando falamos de sucessão, a lista de tropeços é quase sempre a mesma:

• Não preparar sucessores (confiar que “um dia aprendem”).

• Misturar caixa pessoal com o da empresa, corroendo a credibilidade e dificultando decisões estratégicas.

• Não profissionalizar cargos estratégicos, deixando posições-chave reféns da hereditariedade.

• Deixar discussões difíceis para o improviso, em vez de antecipar regras claras.

Esses erros não só ameaçam o patrimônio como também corroem relações familiares.

A sucessão não é um evento. É um processo.

Empresas que prosperam ao longo de gerações tratam a sucessão como uma construção contínua:

1 – Antecipação: começa anos antes da transição, com diagnósticos de perfil e preparação estruturada.

2 – Governança: passa por conselhos consultivos, protocolos familiares e acordos de acionistas bem definidos.

3 – Profissionalização: inclui sucessores treinados, preparados e avaliados como qualquer outro executivo.

4 – Separação clara: família, propriedade e gestão não se confundem — cada esfera tem suas regras.

 

📌 Cases de quem fez certo

Itaú Unibanco — A sucessão entre as famílias Setubal e Moreira Salles foi desenhada com décadas de antecedência, com forte governança e conselhos independentes. Resultado: hoje o banco é líder na América Latina e referência em continuidade.

Gerdau — Uma das maiores siderúrgicas do mundo, comandada pela quarta geração da família. O segredo? Conselho de administração robusto, gestão profissionalizada e foco em inovação sem perder a identidade.

SBT — Família Abravanel
Silvio Santos construiu um império e, diferente da maioria, preparou o palco antes de sair de cena. A sucessão foi natural, transparente e pública: Patrícia Abravanel já assume a comunicação, representa a marca e carrega o mesmo carisma, sem romper com a essência do fundador. Por trás das câmeras, há conselho, estrutura e uma transição feita com visão, não vaidade.

Esses exemplos provam que não é a herança que define o futuro, é a governança.

O que pesquisas apontam:

• Segundo o Family Firm Institute (FFI), apenas 12% das empresas familiares chegam à terceira geração.

• A PwC destaca que empresas familiares com conselho consultivo estruturado têm 50% mais chance de sobreviver à troca de gerações.

• Estudo da KPMG mostra que famílias empresárias que criam protocolos e conselhos reduzem em até 70% os conflitos internos.

Ou seja, sucessão não é sobre “quem será o próximo”. É sobre como garantir que a empresa sobreviva a cada mudança

Além da perenidade, empresas que estruturam sucessão colhem benefícios imediatos:

→ Mais confiança do mercado e de investidores.

→ Maior engajamento do time interno, que enxerga clareza de rumo.

→ Redução de conflitos familiares, preservando relações pessoais.

→ Capacidade de inovar com segurança, sem medo da troca de liderança.

Empresas que atravessam gerações não confiam em sorte.
Confiam em regras, processos e preparo.

“Planejar o futuro significa decidir hoje o que não pode ficar ao acaso amanhã.”

— Peter Drucker 

Até a próxima semana! 👋

By Kaline Marchiori

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