Bom dia para quem entendeu que, no mundo dos negócios, o que vem de fora também muda tudo aqui dentro. E muda rápido. 

 

Na edição de hoje: 

° O tarifaço dos EUA mira direto o Brasil, e o Espírito Santo sente primeiro. 

° Mesmo quem não exporta será impactado — a economia funciona em cadeia. 

° O cenário global mudou: depender de um só mercado virou risco estratégico. 

Vamos lá? 

Na semana passada, os Estados Unidos sinalizaram um movimento que pode custar caro ao Brasil: uma tarifa de 50% sobre produtos industrializados brasileiros, anunciada por Donald Trump, já comunicada formalmente à OMC (Organização Mundial do Comércio) sem aviso, sem diálogo, sem negociação.  

A carta oficial foi enviada para notificação dos países membros e está disponível para consulta pública:
👉 Leia aqui a carta de Trump enviada a Luiz Inácio Lula da Silva  

E não, isso não é só geopolítica.
É realidade econômica.
É sobre empresas que podem parar, empregos que podem sumir e margens que podem derreter.  

Por que Trump taxou o Brasil em 50%?  

Segundo analistas internacionais, a medida não é só comercial — é política.
Trump justificou o tarifaço com dois argumentos principais:  

1- Reação direta contra as ações judiciais envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que Trump considera “caça às bruxas política”;  

2- Críticas à postura do Brasil em relação a plataformas digitais e liberdade de expressão, que impactariam empresas americanas.  

Ou seja: mais do que comércio, o tarifaço é um sinal de força e alinhamento ideológico.
E nesse jogo de interesses, o Brasil acabou no centro do alvo.  

Quando o impacto não é imediato, mas é inevitável 

De forma direta, setores como calçados, metalurgia, têxteis, plásticos e eletrodomésticos estão na linha de frente dessa tarifa. Mas o empresário capixaba mesmo que atue só no mercado interno não pode cair no erro de achar que está fora desse tabuleiro.  

Porque a economia não funciona por setores.
Funciona em cadeia.  

❌ Sua indústria não exporta, mas o fornecedor do seu fornecedor sim.
❌ Seu cliente não vende pra fora, mas depende de insumo que vai ficar mais caro.
❌ Você não sente agora, mas pode começar a sangrar no próximo trimestre.  

É assim que os impactos chegam: sorrateiros, mas reais.  

📌E um dado que reforça o alerta:  

Entre todos os países notificados por Trump, o Brasil segue com a maior tarifa aplicada: 50%. Outros países receberam tarifas entre 20% e 40%, mas só o Brasil ficou com o teto.  

Ou seja: não é efeito colateral — é alvo direto.
E quanto mais o tempo passa, maior o risco de virar normalidade.  

Num mundo onde acordos duram menos que promessas de campanha… A tarifa de 50% imposta por Trump sobre produtos brasileiros não é só uma decisão econômica é um golpe direto na já frágil diplomacia comercial.  

Enquanto analistas debatem PIB, pontos percentuais e balança comercial… milhares de famílias já começaram a sentir o baque na vida real. A indústria calçadista, a de plásticos e tantas outras que sustentam pequenas cidades e grandes sonhos começam a perder o fôlego.  

E aqui, a discussão vai além dos números.
É sobre gente. Gente que acorda cedo, que entrega produção com suor e que não entende de geopolítica, mas entende muito bem o que é perder o emprego.  

Os efeitos se espalham como trinca em para-brisa:  

❌ demissões silenciosas
❌ investimentos congelados
❌ projetos engavetados  

E o que sobra?  

A esperança de que alguém enxergue antes que seja tarde.  

Mas quem vive do chão da fábrica já sente e já chora o que os gráficos ainda não mostraram. Talvez seja hora de menos arrogância e mais diálogo.
Porque o que está em jogo não são tarifas. São destinos.  

Capixabas, olhos abertos… O país norte-americano é o principal destino das exportações do Espírito Santo.  

Segundo dados do Observatório da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em 2024, os EUA representaram 28,6% de tudo que o Estado vendeu para fora, somando mais de US$ 3 bilhões em produtos capixabas.  

Ou seja: a tarifa bate na porta do Brasil, mas atravessa direto o portão do Espírito Santo.  

Nossa indústria calçadista, por exemplo, é vital em regiões como o Noroeste do Estado. Se ela sofre, os serviços sofrem. O comércio sofre. Todo mundo sente.  

E é por isso que ficar atento ao macro não é opção é sobrevivência.  

🧠 O que aprendemos até aqui?  

Diplomacia não paga conta.
Enquanto o governo prepara notas de repúdio, empresários precisam preparar estratégias de proteção.  

Quem depende só de um canal, corre mais risco.
Agora é a hora de rever parcerias, diversificar clientes e expandir visão.   

Planejamento não é luxo… é escudo.  

Se você ainda não simulou cenários com dólar instável, margens comprimidas e retração de consumo… o susto pode ser caro.  

📌 Fica o aprendizado:  

O que parece distante, já começou a bater na porta.
E, como a gente sempre repete por aqui:
Quem antecipa, lidera. Quem ignora, apaga incêndio. 

 

Até semana que vem 👋

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