Bom dia para quem já entendeu que a nova revolução não é tecnológica, é mental.

Na edição de hoje:

° O novo poder: quando intuição e dados trabalham juntos.
° Porque o equilíbrio entre humano e máquina define as empresas que crescem.
° O líder do futuro: racional o suficiente para decidir, sensível o bastante para inspirar.

Vamos lá?

Durante anos, o mundo dos negócios foi dividido em dois polos.
De um lado, os que acreditavam que bastava ter método, números e processos.
Do outro, os que apostaram apenas em propósito, criatividade e discurso humano.

Ambos erraram.
Porque nenhuma dessas forças, isoladamente, sustenta uma empresa no longo prazo.

O futuro, o verdadeiro é de quem aprendeu a integrar racionalidade e sensibilidade, eficiência e coerência, tecnologia e julgamento humano.

Em 2013, a Netflix percebeu que seus algoritmos eram brilhantes em prever o que o público queria assistir, mas incapazes de entender por que as pessoas se conectavam emocionalmente com certas histórias. Foi aí que a empresa tomou uma decisão estratégica: aproximou os times de dados dos roteiristas.

O resultado?
Um modelo criativo que combinava números e intuição.
As métricas indicavam padrões de comportamento, mas eram os humanos que davam sentido a esses dados. Dessa fusão nasceu “House of Cards” o primeiro sucesso global produzido 100% pela Netflix.

A jogada redefiniu o mercado.
Não foi a tecnologia que fez a diferença, mas a forma como ela foi traduzida em decisão humana.

O mesmo vale dentro das empresas.
Líderes que entendem apenas de planilhas conduzem organizações precisas, mas frias. Os que falam só de propósito inspiram, mas desorganizam.
Aqueles que crescem e permanecem são os que sabem transitar entre o cálculo e o instinto.

Eles analisam o mercado, mas ouvem o clima do time.
Cuidam da margem, mas também da energia.
Porque já entenderam que cultura não é o oposto de resultado é o que o sustenta.

A armadilha da eficiência cega

Vivemos a era do “automatize tudo”.
Mas há uma diferença enorme entre automatizar processos e automatizar o pensamento. E é isso que está acontecendo: muitos líderes deixaram de pensar, terceirizaram o raciocínio para o sistema, o template ou o algoritmo.

Mas o que mantém uma empresa viva é justamente o oposto: a capacidade de fazer perguntas que ainda não têm resposta. De decidir quando os números ainda não são claros. De interpretar o intangível.

A inteligência artificial já escreve textos, cria imagens e sugere estratégias.
Mas ela ainda não sente medo, nem percebe ironia, nem entende quando o silêncio de um colaborador é um alerta. E é exatamente aí que mora o valor humano.

O futuro é híbrido, e isso não é discurso otimista.
É constatação.
As empresas que vão sobreviver não serão as que escolherem um lado, mas as que souberem dançar entre eles.

O equilíbrio é a nova radicalidade.
Empresas que investem em tecnologia sem investir em gente perdem a alma.
Empresas que investem em gente sem estruturar processos perdem o rumo.
As duas morrem, por motivos opostos.

O jogo, daqui pra frente, é de quem consegue fazer a tecnologia trabalhar a serviço do humano, e não o contrário.

As ferramentas não são o diferencial.
O diferencial é o discernimento.
A capacidade de usar tudo o que a era digital oferece, sem deixar que ela dite o ritmo de quem somos.

A empresa do futuro é aquela que sabe automatizar o que é repetitivo, para liberar tempo e energia para o que é essencial: pensar, criar, decidir e cuidar.

E essa é a síntese da nova era: quem entender o equilíbrio entre o dado e o discernimento, vai parar de correr atrás do futuro e começar a construí-lo.

🎯Radar Tess

• Segundo relatório global da McKinsey & Company (2025), quase todas as empresas investem em inteligência artificial, mas apenas 1% se considera madura no uso da tecnologia.
• Pesquisa da Harvard Business Review revela que times híbridos (humanos + IA) tomam decisões 20% mais rápidas e 40% mais precisas que times 100% humanos.
• Um levantamento da Deloitte mostra que 64% dos CEOs brasileiros acreditam que o desafio não está na adoção da IA, mas em preservar a cultura e a confiança dentro das equipes.

📍O futuro chegou.
Agora, o verdadeiro diferencial não é ter tecnologia é saber o que fazer com ela.

Até a próxima semana 👋

By Kaline Marchiori

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