Bom dia para quem sabe que esperar “pra ver no que vai dar” nunca foi uma boa estratégia.
Nesta edição da Tess News:
° O impacto direto da reforma tributária para sua empresa
° Como proteger (e melhorar) sua margem de lucro
° O que revisar ainda em 2025 para não pagar mais imposto em 2026
Vamos lá?
Sabe por que falamos tanto sobre Reforma Tributária?
Porque nosso papel é te alertar.
O seu, como empresário, é saber, entender e se posicionar com inteligência diante das mudanças que impactam diretamente o seu negócio.
A maior mudança no sistema de tributos sobre o consumo das últimas décadas já tem data para começar.
E a pergunta é simples: sua empresa vai liderar essa transição, ou pagar por ela?
A boa notícia é que 2025 ainda é o ano da virada silenciosa.
Quem se move agora vai transformar a Reforma Tributária em economia, eficiência e vantagem competitiva.
Grave essa mudança:
A Reforma Tributária trará a substituição de diversos tributos (PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI) por dois novos:
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CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços – federal)
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IBS (Imposto sobre Bens e Serviços – estadual e municipal)
Juntos, eles vão operar no modelo de IVA Dual. Isso muda tudo.
Não é só uma questão de alíquota. É uma nova forma de tributar, calcular, tomar crédito e até pensar seu modelo de negócios.
Crédito tributário: ou você domina, ou ele desaparece
Com a nova regra de não cumulatividade plena, sua empresa só poderá se creditar de IBS e CBS se o imposto tiver sido efetivamente pago pelo fornecedor.
Ou seja:
❌ Não basta o tributo estar destacado na nota.
✅ Você só se credita se o fornecedor tiver quitado o imposto.
Exemplo prático na Construção Civil
👉 Cenário 1 – Compra sem nota fiscal:
A construtora compra R$ 100 mil em materiais (sem nota)
Agrega R$ 120 mil de mão de obra
Emite nota de R$ 220 mil para o cliente
Alíquota de 13,5% (reduzida para o setor):
→ Imposto devido: R$ 29.700
→ Sem direito a crédito. Custo cheio.
👉 Cenário 2 – Compra com nota fiscal e tributo pago:
Mesmos R$ 100 mil em materiais, agora com NF
Direito a crédito de R$ 13.500 (13,5% sobre R$ 100 mil)
→ Imposto devido: R$ 29.700 – R$ 13.500 = R$ 16.200
Diferença no bolso? R$ 13.500 a mais de tributos pagos.
Isso representa 45,4% a mais só por não ter o crédito.
💡E o mais importante: esse tipo de perda se repete todo mês, silenciosamente. Empresas que não organizarem suas rotinas de compra e compliance fiscal vão transformar economias informais em prejuízo consolidado.
O que fazer agora:
✔️ Solicite CNDs dos seus principais fornecedores
✔️ Evite compras sem nota ou com fornecedores de risco
✔️ Implante um processo fiscal sério e rastreável na área de compras
Uma observação importante: A nova lei (LC 214/2025) limita o crédito tributário quando o fornecedor está no Simples. O crédito será proporcional ao valor efetivamente recolhido de IBS e CBS — que é mais baixo no Simples.
Impacto direto:
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Fornecedor do Simples = menos crédito para sua empresa
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Diferença de até 15% em margem, dependendo do setor
O que fazer agora:
✔️ Mapeie os fornecedores do Simples
✔️ Calcule o impacto financeiro da diferença de crédito
✔️ Negocie descontos — ou reavalie a permanência desses fornecedores
Agora, se a Empresa do Simples for você, atenção redobrada:
Clientes do regime regular podem migrar para concorrentes fora do Simples. A mesma LC 214/2025 também proíbe empresas do Simples de se creditarem de IBS e CBS. Além disso, seus clientes só poderão aproveitar parte do crédito (proporcional ao valor pago pelo Simples).
O risco? Ficar fora da cadeia de fornecimento de empresas maiores.
Sugestões:
✔️ Simule a migração para o Lucro Presumido ou Real
✔️ Reavalie sua política de preços
✔️ Garanta emissão fiscal 100% regular
✔️ Dialogue com seus principais clientes sobre os impactos da reforma
O que separa quem paga menos de quem paga mais?
Planejamento tributário.
Aqui na Tess, já estamos rodando simulações reais com nossos clientes:
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Comparamos a carga atual com o novo modelo
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Avaliamos impacto por fornecedor e setor
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Mapeamos risco de perda de crédito
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E criamos um Calendário de Implantação com ações práticas para adaptar sua empresa com segurança
📌 Fica a dica:
A Reforma não é um evento de 2026. Ela é uma construção de 2025.
Quem espera, paga mais.
Quem planeja, lidera.
Ouça o que fala o especialista tributário da Tess
Vamos transformar a maior mudança tributária do país em vantagem real para sua empresa. Se você ainda não começou esse movimento, talvez agora seja a hora de fazer o que a Reforma exige: olhar pro futuro com responsabilidade. E agir com inteligência.
Até semana que vem 👋