“O governo apertou o cinto. E você, empresário, vai recalcular sua rota?”

Bom dia, o café de hoje vem com uma pitada a mais de IOF.

 

Na edição desta semana: 

° IOF: o aumento do imposto que trava o crédito

° O que muda para empresas grandes e pequenas

° 5 movimentos inteligentes para proteger sua liquidez

 

Vamos lá?

Em 1990, o então presidente Fernando Collor lançou um pacote econômico para conter a hiperinflação. Entre as medidas, uma delas ficou para a história: o IOF. Criado em 1966, o imposto foi ampliado drasticamente naquele ano e passou a pesar em todas as operações financeiras — empréstimos, câmbio, seguros. O objetivo? Arrecadar e controlar o consumo. O resultado? Uma economia paralisada e um empresariado acuado.

Avançamos para 2025, e o IOF volta a ser protagonista.

O governo Lula busca aumentar a arrecadação para cumprir metas fiscais, estimando um incremento de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. Além disso, a equiparação das alíquotas entre pessoas físicas e jurídicas visa corrigir distorções no sistema tributário.

O que mudou?

Crédito empresarial: A alíquota anual do IOF para empresas subiu de 1,88% para 3,95%. Para empresas do Simples Nacional, a taxa passou de 0,88% para 1,95% em operações de até R$ 30 mil.


Cartões internacionais e câmbio
: Operações com cartões de crédito, débito e pré-pagos internacionais, bem como compras de moeda estrangeira em espécie, tiveram a alíquota elevada de 1,1% para 3,5%.  

 

Previdência privada (VGBL): Aportes mensais acima de R$ 50 mil em planos VGBL agora estão sujeitos a uma alíquota de 5% de IOF.

 

Remessas ao exterior: Inicialmente, o governo anunciou o aumento da alíquota de IOF de 1,1% para 3,5% em remessas de pessoas físicas destinadas a investimentos no exterior. No entanto, após críticas e repercussão negativa, o Ministério da Fazenda recuou, mantendo a alíquota em 1,1% para essas operações. Já as remessas sem finalidade de investimento passaram a ter alíquota de 3,5%.

 

👀 Agora, o que isso significa pra você, empresário?

· Custo do crédito: Empréstimos e financiamentos se tornam mais onerosos, exigindo uma reavaliação das estratégias de financiamento.

  • Planejamento tributário: A nova tributação sobre aportes em previdência privada demanda uma análise cuidadosa para otimizar a carga tributária.
  • Operações internacionais: Transações em moeda estrangeira, como importações e remessas, terão custos adicionais, impactando o fluxo de caixa.

Na prática, o governo aposta no bolso do contribuinte para fechar o orçamento, e o empresário acaba sendo um dos primeiros a sentir esse ajuste. A medida também ajuda a reforçar a previsibilidade da receita, um ponto-chave para manter a credibilidade diante do mercado e investidores.

 

📌Estratégias recomendadas:

  • Revisar a estrutura de financiamento: Avalie a viabilidade de novos empréstimos diante das novas alíquotas.
  • Ajustar o capital de giro: Negocie prazos de pagamento e recebimento para manter a liquidez.
  • Antecipar recebíveis: Considere antecipar receitas futuras para fortalecer o caixa.
  • Planejar aportes em previdência: Reavalie os valores investidos em VGBL para minimizar o impacto do IOF.
  • Monitorar operações cambiais: Esteja atento às variações cambiais e aos custos adicionais nas transações internacionais.

Se antes o crédito já era limitado, agora ele está mais caro — e demanda ainda mais análise.

 

💡 O segredo é agir antes que o impacto pese no seu DRE. Informação é poder — mas ação é o que transforma.

“Toda vez que o governo muda as regras do jogo, quem entende os números sai na frente.” 
— Empresário que sobreviveu aos anos 90 

Até a próxima semana! 👋

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